Pronto, já não é mais um monólogo... Mas sabe que do tempo pouco sei, pois as horas tem sido um falcão a mergulhar atrás de uma presa, do conhecimento. Ana D.Echabe

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Av. Borges de Medeiros, PoA/RS

Kefir, Clorofila, Agora café, Para ouvir, Celtic Twilight.
O céu como um lençol, longamente cinza. A chuva parece não ter presa, penso que veio visitar a terra seca, ávida por uma água dos céus.
Cenário perfeito para saudades que estou a sentir.
A verdade era que desejava continuar a dormir, só para não ter de me despedir, a tanto tempo tem estado comigo, eu que já fui casada, amei, me apaixonei, a pouco tornei a entregar meu coração a outra, tomei-o de volta, mas você, sempre comigo.Minha saudade começa a ser remexida pela carência física. Não te reconheço entre outras tantas faces em frente a multidões, não tenho certeza de teu rosto, também não sei por onde andas se aqui me ouvindo ou em algum outro lugar deste mundo.
Meus dias se tornam longos, faço minhas telas, passei com meu cão, leio, escrevo, encontro pessoas, então é chegada a noite e como isso acontece a pouco mais de três décadas, não sei se irei te encontrar mas sei quando te encontro. Sinto-me sublimamente feliz, o ambiente é imantado de cores suavemente vivas, o ar que respiro é leve, ouço sons delicados, sutis, sorrimos muito. Estou em Paz.
Mas amanheceu e eu só por hoje, desejava ter ficado um pouco mais com você. A um pássaro que canta lindamente lá fora, não consegui vê-lo ainda, nem do alto de minha janela e tão pouco de baixo da arvore, ele me faz lembrar você.

10 comentários:

vieira calado disse...

Olá, amigo!

Gostei do seu texto amável, bem escrito, como uma lufada de ar fresco!

Um abraço daqui.

Lorena N. disse...

Me indentifiquei absurdamente com esse texto. As vezes, até, escrevo coisas parecidas. Te adoro por dentro, sem te conhecer por inteiro.

nina rizzi disse...

hm. deve ser a quinquagésima vez que tento postar um comentá-rio aqui... se for, amei. tudos ;)

vieira calado disse...

Obrigado pelas palavras deixadas no meu blog.

Cumprimentos daqui.

Mara faturi disse...

Então...a moça arteira que conheci jorrando vermelhos em tela, agora escreve tanto e tudo...A saudade é sempre ótima companhia para poesia;)
bjo

Ana disse...

Pintar com palavras construindo uma tela de poesia.
Gostei.
Um beijo.

João52 disse...

lindo... a ternura das letras que aqui esculpes para transmitir o que tentas trasmitir, e bem.... deixou-me colado ao ecrã para findar a leitura, que ao faze-la tudo a volta pareceu não existir... continnua assim...

http://as7pedrasdoamor.blogspot.com

vida de vidro disse...

Um texto muito suave, muito belo. Obrigada pelas visitas e pelos comentários. **

Débora Azevedo disse...

Como será vida recordando uma face por epocas , desejo fortemente não ter essa sorte ,procurar todas as faces e querer encontrar a tua ... seria me fechar para o novo que ha-de vir ....

Beijos ;)

vieira calado disse...

Creio que é a 1ª vez que visito o blog.

A verdade é que gostei do que li e vi.

Cumprimentos meus

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