Desde sempre parece que ele fora preposto a pássaro.
Mas não tinha preparatórios de uma árvore
Pra merecer no seu corpo ternuras de gorjeios.
Ninguém de nós, na verdade, tinha força de fonte.
Ninguém era início de nada.
A gente pintava nas pedras a voz.
E o que dava santidade às nossas palavras era a canção do ver!
Trabalho nobre aliás mas sem explicação
Tal como costurar sem agulha e sem pano.
Na verdade na verdade
Os passarinhos que botavam primavera nas palavras
(Manoel de Barros)
Um comentário:
A PRIMAVERA ,O ETERNO RECOMEÇO,O RENASCER...COMEÇAR DE NOVO...
A ALEGRIA DE VIVER E SER FELIZ...
PARABÉNS PELA FOTO,A TUA FOTO ESTÁ LINDA!!!!
ONDE ME ENCONTRO NÃO CONSIGO ABRIR O VÍDEO
CARINHOSAMENTE
P.N.
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